Ventre Infinito
Já se viveu para não viver.Já se morreu para não matar.
Muitas mais vezes,matei para não morrer!Quando chegada a minha vez de cair, sempre utilizaste armas diferentes.De todas elas, escolho a tua alma.É a faca afiada e brilhante onde me (re)vejo ao espelho.É a faca suave e suja, cujas picadas nunca são corrigidas.Nunca...saram!
Fechado no teu ventre, juro que oiço os gritos de suor que lanças aos ouvidos do meu coração.
Gritos...
Promessas...
Tudo isso, despedaçado ao ritmo das lágrimas que soltas em mim.
Seca a Alma!
Eu fecho-me aqui como sempre.Quantas vezes morri eu dentro de ti?
Nunca chegarei a tocar o infinito que sonhaste...
Cavalo Branco
Dualitate