sábado, fevereiro 25, 2006

Quero alguém que...

Não quero ninguém que me faça rir.Quero alguém que me faça sorrir.A felicidade vai ser o sangue que me corre nas veias.É aí que vou amar-te...

Cavalo Branco

Dualitate

sábado, fevereiro 18, 2006

Pecado Mortal

Sei que perdido na minha ganância
Vives...
É ser a droga por quem procuras inveja,
E o ouro que amas com avareza.
Pergunto: Quem foste?
Na rebelião da tua gula,
Por mim!

Não passámos nunca de pecados perdidos
A céu aberto...
Nessa escuridão serás sempre um ponto negro
Onde posso morder a tua luxúria
E embebedar-me no teu orgulho.
De ser...quem sou.

Carnal!Violento!Efémero!
A nossa ira engole o pecado,
Na boca do mortal.

Cavalo Branco

Dualitate

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Mensagem

Escrevo mil frases intraduzíveis em palavras. Codifico uma linguagem desconhecida feita de sílabas entrecortadas, de sons angustiantes, murmúrios de pássaros e cânticos gemidos no meio da cidade para ninguém ouvir. Para ninguém saber a que sabem as lágrimas que não caíram, nem a maciez dos lábios que tremeram. Só tu, ou ele, ou aquele que me olha do pináculo que nem sei se existe. Agarra-me...Agarra-me!! Antes que me perca num labirinto em que não quis entrar, antes que caia e me despedace irremediavelmente. Os aviões de papel que são as minhas verdades caem, levantam-se corvos negros, as verdades dos outros, que são mentiras embrulhadas em pedaços de veneno que crocitam cruelmente aos meus ouvidos que tento tapar em vão (Fecho os olhos como se isso me impedisse a audição). Mas o som está na minha cabeça. Psico -alucinoses que agarro sem convicção....Do meu pedestal, mais baixo que todos os outros, mais consciente que todos os outros, mais branco que todos os outros, mais sombrio que todos os outros, atiro-me. Desejo afundar-me nas trevas mais escuras, e esfolar os dedos na terra Enterro-me, esgravato, desejo chegar ao fundo da caverna. Permaneço recôndita e anónima longe do sol e da lua. Nem há estrelas no céu para o qual me dirijo. Os desejos tornam-se solúveis em água deixando de ser interpretáveis por palavras, que se tornaram vocábulos intraduzíveis que espelharei em mil frases para ti.

Espiral

Dualitate

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