Ventre Infinito
Já se viveu para não viver.Já se morreu para não matar.
Muitas mais vezes,matei para não morrer!Quando chegada a minha vez de cair, sempre utilizaste armas diferentes.De todas elas, escolho a tua alma.É a faca afiada e brilhante onde me (re)vejo ao espelho.É a faca suave e suja, cujas picadas nunca são corrigidas.Nunca...saram!
Fechado no teu ventre, juro que oiço os gritos de suor que lanças aos ouvidos do meu coração.
Gritos...
Promessas...
Tudo isso, despedaçado ao ritmo das lágrimas que soltas em mim.
Seca a Alma!
Eu fecho-me aqui como sempre.Quantas vezes morri eu dentro de ti?
Nunca chegarei a tocar o infinito que sonhaste...
Cavalo Branco
Dualitate
4 Comments:
Gosto!sem qq tipo de explicacao p isso...gosto pq sim!
"Eu fecho-me aqui como sempre.Quantas vezes morri eu dentro de ti?
Nunca chegarei a tocar o infinito que sonhaste..."
beijinho =)
'Tudo isso, despedaçado ao ritmo das lágrimas que soltas em mim. (...) Nunca chegarei a tocar o infinito que sonhaste...'
É de facto repetitivo, mas a culpa não minha: MUITO BOM.
De todas as lagrimas que escreves te, estas são, sem dúvida, as melhores e mais sentidas.
O Homem é um animal que nunca está satisfeito. Que deseja simplesmente... o infinito. Qualquer pessoa o quer, profunda e indisfarçavelmente. Mas esse infinito nunca é atingido. Algumas vezes porque nós não permitimos que o infinito dos outros aconteça. Porque erramos, frequentemente da pior maneira. Mas na maioria dos casos esse infinito com que se sonha não se atinge... porque não existe. Aí, pelo menos, a culpa não é nossa.
Encontros e despedidas....encontros surpreendentes quando o nosso relogio parou...despedidas que demoram...o infinito é já ali....susurra-se...e espera-se...os desejos servem para tentarmos alcançar as estrelas.
És um balde de água fresca para a tua prorpia alma se expandir*
Beio doce
Sónia
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