terça-feira, dezembro 13, 2005

Beijo de fel

Há alguém que não escolhe os caminhos certos.Talvez seja o toque da doença.Há um erro comum a tudo.O erro do comum.O erro do constantemente.Apertar uma bolha vazia.Amar o sabor de uma língua de fel.Eu que nunca soube estar certo!Dói-me o espírito de tanto errar.Na pele,sinto as marcas do tempo que nunca existiu.Na alma, sinto o gelo que me toca os pés.No corpo, os sentidos desviam-se dos seus trilhos.
As mãos fogem de mim!Os olhos desviam o olhar!Grito o último som!
Eu não os alcanço.
Sou eu.
Cavalo Branco
Dualitate

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

os grandes poemas são os que nos tocam sem saber bem como nem porquê. Touchê, andrê***

Beijos grandes de alguêm que também sente esse frio...e esse erro comum

terça-feira, dezembro 13, 2005 9:47:00 da manhã  
Blogger catavento said...

erramos e é isso que nos faz reais. ninguém suporta a perfeição, ninguém a deseja realmente.
sentimos a dor do sofrimento e é isso que nos faz viver, procurando um dia melhor que acreditamos (talvez estupidamente)que vai chegar.
lutamos sempre, mesmo que tenhamos a certeza da derrota porque precisamos dela para começarmos a viver a proxima luta.
e deixamo-nos ir assim, vamos mudando, acontece e não damos por nada convencidos que estamos sempre na direcção que nao escolhemos.

vivemos...
talvez a felicidade.

terça-feira, dezembro 13, 2005 5:36:00 da tarde  

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