Medo
Tens medo. Medo das fraquezas que mostras sem querer. Medo do que não sentes, mas que podes vir a sentir. Medo. Medo de te abrir. Medo de desiludires os outros por seres...assim. Medo. Medo de não seres quem és. Medo de acharem que és isto ou aquilo. Medo.
Tenho medo. Medo de magoar um pássaro já ferido. Medo de ser bruta. Medo de não ter todos os cuidados necessários. Medo. Tenho medo porque também estou ferida. Medo de magoar quem menos quero ferir. Medo de ver que apesar de tudo só alastra sofrimento. Medo. Tenho medo de me deixar ir, sem esperança. Tenho medo de apertar de mais a areia. Tenho medo de apertar de menos. Medo que não se sinta o toque leve, mas reconfortante. Tenho medo de não ser o teu abrigo. Medo.
Temos medo de iludir, de nos iludirmos. Medo. Temos medo que nos amem sem amarmos. Temos medo de nós mesmos. Medo.
Deixa-te ir. Leva os meus medos que eu guardo os teus. Ou então....
“Agarra-me...e eu confio no teu medo”
(Um beijo à Magda, que escreveu a frase entre aspas. Sem ela e a frase, este post não teria um fim. Já agora, dedico-o a ti, Magda, por todas as perguntas que fazes, por todas as respostas que encontras. Por toda a coragem que me dás. Por seres aquela amiga que...ehehe tu sabes ^^. A ti, a mim, e a todos os medos que vamos conseguir ultrapassar e a todos os medos dos outros em que vamos confiar. Porque somos...simplesmente assim...doidas.)
Espiral
Dualitate
Tenho medo. Medo de magoar um pássaro já ferido. Medo de ser bruta. Medo de não ter todos os cuidados necessários. Medo. Tenho medo porque também estou ferida. Medo de magoar quem menos quero ferir. Medo de ver que apesar de tudo só alastra sofrimento. Medo. Tenho medo de me deixar ir, sem esperança. Tenho medo de apertar de mais a areia. Tenho medo de apertar de menos. Medo que não se sinta o toque leve, mas reconfortante. Tenho medo de não ser o teu abrigo. Medo.
Temos medo de iludir, de nos iludirmos. Medo. Temos medo que nos amem sem amarmos. Temos medo de nós mesmos. Medo.
Deixa-te ir. Leva os meus medos que eu guardo os teus. Ou então....
“Agarra-me...e eu confio no teu medo”
(Um beijo à Magda, que escreveu a frase entre aspas. Sem ela e a frase, este post não teria um fim. Já agora, dedico-o a ti, Magda, por todas as perguntas que fazes, por todas as respostas que encontras. Por toda a coragem que me dás. Por seres aquela amiga que...ehehe tu sabes ^^. A ti, a mim, e a todos os medos que vamos conseguir ultrapassar e a todos os medos dos outros em que vamos confiar. Porque somos...simplesmente assim...doidas.)
Espiral
Dualitate
4 Comments:
aaahmm.. =)
nao sabia o que sairia daí quando te disse.. o que disse. foi uma frase inocente.. das que se encontram no momento, ajudada por qualquer sintonia de estados de espirito.
tambem tenho medo. muito medo as vezes. é preciso que alguem nos agarre na mao e nos roube o medo..
"Tenho medo de apertar de mais a areia. Tenho medo de apertar de menos." - a melhor maneira é juntar as maos e fazer uma conchinha.assim a areia nao foge =)
so mais um ps. foi escrito com ".." e nao com reticentcias. lol
*um beso grand e.. thanks =)
Uma vez, uma flor escondeu-se no recanto mais sombrio e escuro jardim. Escondia-se frequentemente. Escondia-se porque tinha de o fazer. Escondia-se porque tinha de fugir. Escondia-se porque tinha medo. Tinha um medo terrível de secar ao Sol, de murchar à Lua, de morrer de sede, de afogar-se em chuva, de ser colhida, de ser abandonada à terra. Mas um dia, ao fugir novamente da Lua e da noite, a bela flor reparou no reflexo da sua imagem no lago. Estava a ficar murcha. Suas pétalas enrrugadas, mostravam a face de uma velhice assustada. O que tinha acontecido? 90 dias haviam passado. O que tinha aprendido? Não sabia sequer a cor das flores do seu jardim. Havia estado demasiado ocupada a esconder-se para reparar. Agora a noite chegara e a flor suspira. Fecha os olhos e respira...abraço a lua? Já é tarde demais?
Não esperes pelo luar que te é prometido...
(1.º Aceitar o medo. Isto é, não ter medo do medo.)
O resto do comentário ficará talvez para outra ocasião...
Beijos,
S.
Medo? Desisti. Agora já não tenho medo. Não tenhas tu também...
E se tiveres, se te sentires fracassar, não hesites, vem ter comigo e juntas vencemos a vida!
Com um sorriso nos lábios, a gente vai continuar...
(não partilhes o medo, partilha a maravilha do que és!)
=)
Deixo aqui um poema de Luiz Fernando Verissimo que adoro e que relacionei com o este teu pequeno grande pensamento. Espero que gostas tanto como eu ;):
QUASE
Ainda pior que a convicção do não,
e a incerteza do talvez,
é a desilusão de um quase!
quem quase ganhou ainda joga,
quem quase passou ainda estuda,
quem quase amou não amou
basta pensar nas oportunidades
que escapam pelos dedos,
nas chances que se perdem por medo,
nas ideias que nunca sairão do papel
por essa maldita mania de viver no outono
pergunto-me, às vezes,
o que nos faz levar uma vida morna
a resposta sei de cor,
esta estampada na distância
e na frieza dos sorrisos,
na frouxidão dos abraços,
na indiferença dos "bom dia",
quase sussurrados
sobra covardia e falta de coragem
até para ser feliz
a paixão queima
o amor enlouquece
o desejo trai
talvez esses fossem bons motivos
para escolher entre a alegria e a dor
mas não são
se a virtude estivesse mesmo no meio termo,
o mar não teria ondas,
os dias seriam nublados
e o arco-irís em tons de cinza
o nada não ilumina,
não inspira,
não aflige nem acalma,
apenas amplia o vazio
que cada um traz dentro de si
preferir a derrota prévia
a dúvida da vitória
e desperdiçar a oportunidade de merecer
não deixe que a saudade o sufoque,
que a rotina incomode,
que o medo o impeça de tentar.
desconfie do destino e acredite em si.
gaste mais horas realizando que sonhando,
fazendo que planeando,
vivendo que esperando...
porque,
embora quem quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu."
Beijinho gande da ninokas =)
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