terça-feira, setembro 04, 2007

Para ti*

O teu sorriso meio malandro aconchegou-se junto a mim. A princípio só achei piada à piada de um sorriso encostado à minha face. A olhos que me procuraram. Às palavras de ironia doce sem nada por detrás a não ser apenas a de tentativa. Procurei-te ou procuraste-me nos jogos de mãos e de basket. Não necessariamente por nenhuma ordem ordenada e escrita no pó ou nos livros. Encontrei-te. E encostei-me a um porto onde estou segura, tranquila, viva. Só sei que tudo correrá bem quando me abraças porque a ordem do mundo fica automaticamente revirada até se tornar a nossa ordem harmoniosa. Partilhamos músicas, sentimentos, deste-me carinho, ofereci-te meiguice, e levamos ontem, hoje, enquanto desejarmos, partes emprestadas um do outro para encontrarmos sempre a outra parte ainda que longe. Orgulho-me da tua força invencível envolvida em tantas nuvens de algodão cheias de doçura. Gosto de te sentir: ensonado, alegre, apaixonado, desiludido, nunca quebrado. Porque só te quero feliz. Aqui ou noutro porto qualquer. Porque só me queres ver feliz também. E é tão bom ser amada porque sim. Lembrar-me de ti. Aspirar o teu cheiro e sentir o teu calor. Amar-te. Com a simplicidade refinada da paixão. Com o ardor apressado da loucura. Com a doçura frágil da entrega. Porque só sei amar, a quem amo verdadeiramente, assim*

Obrigada por este ano, Marco*

Espiral (Sónia)

Dualitate

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