Um objectivo
Liberto-me das amarras feitas dos fios dos preconceitos daqueles que não sabem de que substância são feitos os sonhos. Procuro o que persigo, tenho o objectivo que encontrei, atenta, no labirinto escondido dos sinais do destino. Perco-me nos caminhos feitos das encruzilhadas de enganos para me trair. Mas tenho a certeza que chegarei lá. Entro na porta errada, fico confusa, mas dou de mim e respondem-me em duplo. Saí para a rua, inspiro o cheiro que amo; imagino que esteve a chover. Volto a subir, sempre a subir, no cima encontro o que procuro. Um átrio moderno onde o pouco que existe surpreende-me. Mas não estou cega por nada, expulso ilusões inapropriadas e pego o cofre que esteve à minha espera. Desejo que o tempo pare por um segundo. Fixo este momento que uma dia ficará perdido mas que hoje vive em mim. Talvez agora desfolhe estas páginas, talvez não. Espero pelo momento em que, depois de descer as escadas que me lembram problemas de física, me sento na caixa que me leva até onde tudo me soa familiar. Chego, apanho sol e isolo-me do mundo que narra as suas vidas quotidianas. Hoje sou mais, apenas porque autorizei-me a perder-me no que não tem sentido, tornando-o irremediavelmente coerente.
Espiral
Dualitate
Espiral
Dualitate
4 Comments:
espiral, como é a visão completa e livre das coisas? será que existe a possibilidade de não sermos cegos para absolutamentente nada?
fazes perguntas complicadas. essa visão é assustadora, contudo acho dificil que exista essa possibilidade. Há sempre barreiras não é?
idem para esta =)
espiral
de cada vez que leio, há um outro significado.não sou porque tb eu já camihei mais uns passos, mas também por tê-lo feito, por vezes a teu lado. talvez por isso perceba que há "horas em que não sabíamos uns dos outros" ou que deseje viver intensamente num "jogo de perguntas".
obrigada*
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